segunda-feira, 7 de maio de 2007

Os Elevadores do HSM

É um óptimo exemplo da evolução da Engenharia de Ascenção. Nem os elevadores do Farol de Alexandria (280 a.C.) permitiam tal inoperância.

Porém, todos desconhecem um facto: os Elevadores do HSM são um teste de personalidade. O tempo de espera que antecede a chegada do elevador visa separar os "dignos" (seres pacíficos, calmos e muito pacientes) dos "não-dignos".

Os dignos de entrarem no elevador são premiados com apertões, respirações engripadas, tuberculosas e pneumónicas, pisadelas e o crec! crec! do cabo de suporte... Ou seja, os únicos beneficiados são os caloiros crominhos que pela primeira vez conseguem estar encostados às colegas giras, respirar ofegantemente para cima delas (mas não em cima delas) e sentir algum prazer efémero na sua reles vida. Os não-dignos, mais impulsivos, cultivam o físico enquanto desafiam a gravidade subindo 7 andares com as pernas, chegam antecipadamente a tudo e sentam-se nos melhores lugares. Lembrem-se “a paciência é uma virtude sobretudo num futuro médico”.

E, claro, como qualquer teste torna-se cada vez mais difícil. Assim, a cada ano o tempo de espera aumenta. Todos já notámos isso. Um estudo feito ao comportamento dos elevadores permitiu concluir que o tempo de espera cresce exponencialmente em função dos anos passados. Logo, estima-se que daqui a 10 anos o tempo de espera seja aproximadamente infinito. Contudo, sabendo que este estudo foi elaborado pelo Laboratório de Biomatemática não é de fiar.

A mente por detrás deste teste de personalidade permanece desconhecida. Apesar das especulações, a ligação aos altos cargos do Instituto de Biopatologia Química não foi confirmada.

Aceita o desafio! Espera pelo elevador!

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