segunda-feira, 7 de maio de 2007

As Escadas do EEM

A vasta equipa do FM Hell tem o digno dever de apresentar uma nova Maravilha. Falamos das Escadas do EEM. À semelhança dos Elevadores do HSM, esta grandiosa construção representa o apogeu da Arquitectura Contemporânea.

Numa análise mais atenta, comprovamos que esta magnífica obra apresenta toques artísticos bem marcados. Os projectistas desta obra (já devidamente despedidos sem remuneração) foram capazes de incutir elementos do Cubismo Analítico. Foi este facto que nos permitiu incluir as Escadas do EEM nas Sete Maravilhas da FM Hell.

Para quem tentou descer tais escadas olhando para os degraus entra num reino sobrenatural. É um misto entre: Porque é que este degrau é mais curto que o anterior? Porque é que os degraus uma vez olham para a esquerda e noutras para a direita? Porque é que eu estou a sentir o chão a fugir-me dos pés? Porque é que eu caí? Não sinto as pernas! Aquilo é sangue? É quase a sensação que se tem quando se observa a Guernica de Picasso. É lógico perceber porque é que ninguém ousa pisar pela segunda vez a divina concepção. Enganam-se os incrédulos mal dizentes: “É para não cair!!!” Na verdade, o verdadeiro apreciador não repete a façanha simplesmente para não danificar a Arte!

Um famoso adepto das Escadas do EEM é o regente de Anatomia, figura de enorme estatuto e sabedoria. Ele também sentiu a referida sensação quando se desequilibrou ao subir as escadas. Porém, a nossa equipa tem alguma relutância em assumir o fenómeno do desequilíbrio como um efeito das escadas. Existem algumas variáveis ainda não devidamente esclarecidas: 1 - lesões do aparelho vestíbulo-cerebeloso do sujeito [hem! Passamos Neuro!] ; 2 - consumo de substâncias psicodislépticas pelo sujeito [hem! Passamos Fármaco!]; 3 - necessidade súbita de sentir graxistas a apoiá-lo; 4 - número de raparigas giras num raio de 25 metros; 5 - qualquer coisa que pareça feminino num raio de 50 metros. Sugere-se a realização de novos estudos nestes campos.

Mais uma vez a nossa equipa tentou desvendar a identidade dos responsáveis. Assim, chegou a uma conclusão surpreendente: os projectistas não têm identidade! São na verdade dois clones humanos de Picasso produzidos nos laboratórios do Instituto de Medicina Molecular após uma bebedeira e uma aposta mal pensada. Estes são, portanto, os dois únicos projectos de sucesso realizados por este instituto (não nos referimos aos clones).

O objectivo do IMM é simples. Ao desequilibrarem quem circula nas escadas, aumentam as hipóteses de ocorrer uma queda. Em consequência, é mais provável ocorrer uma fractura exposta e daí recolher sangue. O que o IMM faz com o sangue que recolhe será desenvolvido mais adiante… Estejam atentos!

Visita as Escadas do EEM… Cai e contribui para a Ciência!

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